terça-feira, maio 22, 2007
terça-feira, maio 15, 2007
Novidades Criativas da Companhia do Eu
LANÇAMENTO do manual de escrita criativa Criative-se: usar em caso de escrita -
COM SESSÃO EXPERIMENTAL DE OFICINA DE PERSONAGENS (tudo com entrada livre)
No dia 21 de Maio, 2ª feira, às 19h, na Casa Fernando Pessoa
ESCRITA LIVRE
Nova actividade da Companhia do Eu
Venha escrever durante duas horas com os melhores formadores e os melhores cursos da Companhia do Eu, sem a obrigação dos horários ou dos cursos.
Todos os meses a Companhia do Eu vai passar a oferecer-lhe uma aula de escrita livre, a um preço inacreditável, para que nos conheça – ou se já nos conhece, não pare de escrever.
Todas as sessões têm o preço único de €9 e estão limitadas a 21 inscrições. Deve inscrever-se para secretaria@companhiadoeu.com ou 213147225 (2ª a 5ª, 16h-20h) até 48 h antes da formação.
MAIO
Quem quer uma personagem?
Fazer surgir, desenvolver e preparar uma personagem para um texto de ficção.
Com Pedro Sena-Lino
24 (Quarta-feira), 20h30-22h30
Ou
26 (Sexta-feira), 19h-21h
Em Junho o tema será «Fantástico».
No dia 21 de Maio, 2ª feira, às 19h, na Casa Fernando Pessoa
ESCRITA LIVRE
Nova actividade da Companhia do Eu
Venha escrever durante duas horas com os melhores formadores e os melhores cursos da Companhia do Eu, sem a obrigação dos horários ou dos cursos.
Todos os meses a Companhia do Eu vai passar a oferecer-lhe uma aula de escrita livre, a um preço inacreditável, para que nos conheça – ou se já nos conhece, não pare de escrever.
Todas as sessões têm o preço único de €9 e estão limitadas a 21 inscrições. Deve inscrever-se para secretaria@companhiadoeu.com ou 213147225 (2ª a 5ª, 16h-20h) até 48 h antes da formação.
MAIO
Quem quer uma personagem?
Fazer surgir, desenvolver e preparar uma personagem para um texto de ficção.
Com Pedro Sena-Lino
24 (Quarta-feira), 20h30-22h30
Ou
26 (Sexta-feira), 19h-21h
Em Junho o tema será «Fantástico».
COMEÇAR: FICÇÃO
O que deve ter uma primeira frase
O que deve ter um início de conto ou romance
10 regras para uma primeira frase
7 problemas com o enredo
Exercícios de construção e desconstrução
Decorre às Terças-feiras, das 20h às 22h
Número limitado a 15 inscrições
€ 100
22, 29 de Maio e 5 de Junho
Companhia do Eu
Rua Latino Coelho nº6 1ºesq fte
1050-136 LISBOA
213147225 (2ª a 5ª, 16h-20h)
913337614
secretaria@companhiadoeu.com
www.companhiadoeu.com
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MJLF
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4:49 da tarde
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Labels: Escrita Criativa
segunda-feira, maio 14, 2007
Meu Mar
agora só nos encontramos em sonhos
sombra da minha mão seguindo aqui
palavras passos como me pediste
sempre a tua mão em casa na minha
a escrever palavras de água no tempo
tocando o silêncio da noite até nos
encontrarmos finalmente para sempre

Maria João Lopes Fernandes, técnica mista sobre papel, 15x20cm, 2005
Posted by
MJLF
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12:24 da tarde
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Labels: livros
terça-feira, maio 01, 2007
Henrique Fialho sobre a Big Ode #1, no Blog Insónia
BIG ODE #1
O número 1 da revista Big Ode, de Março passado, é francamente melhor que o número anterior. O formato mudou para um A5 mais confortável que o algo desproporcional A3 do número 0, o que talvez esteja relacionado com o tipo de conteúdos presentes nos diferentes números e com uma vontade, configuradora de uma atitude, de não estancar num modelo que torne tudo mais previsível. A singularidade de um projecto pode também ser consolidada nas diferentes formas que o mesmo assuma, não sendo a repetição, por si só, garantia de identidade. A relação que neste número a palavra estabelece com a imagem é muito mais eficaz, permitindo a ambas uma respiração que escapava no passado. Em nada uma atropela a outra. Antes pelo contrário, erige-se tal relação a partir de um diálogo construtivo, facilitador da leitura quer no caso da palavra escrita quer no caso da imagem. Há, igualmente, uma inflação da qualidade nos conteúdos, destacando-se as entrevistas ao uruguaio Clemente Padín (n. 1939) e ao português César Figueiredo (n. 1954). Os apaixonados pela denominada poesia visual reconhecerão em Padín um dos seus mais conceituados praticantes, com uma obra de intervenção marcadamente política iniciada na década de 1960. Entrevistado por Rodrigo Miragaia, director da Big Ode, o multifacetado artista é peremptório na distinção que faz entre a poesia mais tradicional e as suas alternativas experimentais: «Lo visual o lo sonoro pueden acceder a regiones más profundas e indescifrables del espíritu. Lo que a un autor le cuesta cientos de palabras para expresar un sentimiento o una emoción, al poeta visual le es suficiente con apenas una palabra (o dos) dispuestas en el espacio de determinada manera». Talvez por isso a entrevista a César Figueiredo, por Maria João Lopes Fernandes, resulte tão elíptica. Mas vale a pena conhecer melhor o trabalho e, como bem refere a Maria João na nota introdutória, «a atitude artística humilde e generosa» deste autor (?), criador (?), experimentador (!), cujo primeiro contacto me foi possibilitado através da Antologia da Poesia Experimental Portuguesa, Anos 60 – Anos 80 (Angelus Novus, 2004), organizada por Carlos Mendes de Sousa e Eunice Ribeiro. Pelo caminho das páginas ficam reproduções de alguns dos seus projectos nas worm produtions, tais como uns singulares microlivros resultantes de processos criativos assaz originais. César Figueiredo é também autor dos weblogs holeart/arthole, Art&Tal, by the way e This&That. Colabora no weblog Do segredo das Artes. Além das entrevistas, podem encontrar-se neste número reproduções de alguns cadernos de desenho de Maria João Lopes Fernandes, fotografia de António Salvador, pequenos contos de Fernando Aguiar, poesia gráfica de Gonçalo Cabaça, trabalhos do cubano Artémio Iglesias e do chileno Leo Lobos, entre outros. Atenção às palavras pluma deste último, interessantíssimo trabalho de síntese onde se conjuga o epigrama com o desenho. Termino com um dos seis poemas de Tiago Gomes reunidos neste número:
JARDIM DE LISBOA
É domingo à noite
e os rapazes vão recolher aos quartéis
soltando piropos ao passarem pelas miúdas
como se o amor fosse inalcançável agora.
É segunda-feira e os estudantes
foram ver os velhos no jardim
os ventres oferecidos das raparigas
sentadas no degrau, esperando o abraço.
Passa no céu um barco sobre ondas douradas
Por este jardim perverso.
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Digo Perigo
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7:43 da tarde
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Henrique Fialho sobre a Big Ode #0, no Blog Insónia
13.2.07
Big Ode #0

FRACÇÃO
Trechos desarreigados do seu contexto original
Amanhece de tal forma que a luz cega.
Logo hoje o sol… onde estão os óculos
escuros?
Não vejo nada estou desfigurada
No espelho vejo as voltas da valsa
Vai, vem, roda, roda
E volta a embriaguez.
Vómito, vómito e suor
E as notas desencontradas do
free-jazz e suor a bílis
Fígado e free-jazz assumem, de facto, a função valiosa da experimentação que consiste na ousadia do passo à frente, na tomada de posição dianteira, quase em registo de
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Digo Perigo
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7:36 da tarde
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