quarta-feira, julho 29, 2009

Carlos César Pacheco

principio de um alfabeto



Adormeço esquecido
e corro nos teus dedos
dias intensos de luz

Beijo as formas onde regresso
do lado dos vulcões
descanso nos teus braços

Com o rosto erguido ao vento
norte incompleto esse sul
onde estava nu, povoado

Desejo o ardor dos teus olhos
nas palavras que me aconchegam
estremecem acima das ondas

E faz com que nunca me abandone
o segredo da garça real
bandoleando ao vento

Fico com a sensação
que cheguei
ao lugar que faltava

Galgar depois das nuvens
onde caminhei parado
junto a orla onde estive sempre

Habitado pela inquietação
encontrei o sal, o lugar onde
posso ser, onde estou

Imóvel contemplando a sombra
das tuas mãos ao longe
perto de mais

Junto a mim quero
o lugar onde pertenço afinal
completo, pleno - voo no vale inundado

Longe de tudo, de todas as palavras
grandes que não quero saber
apenas de ti o silêncio

Mar me importa





http://forteondaserena.blogspot.com/

3 comentários:

Bandida disse...

a poesia que importa.

observatory disse...

ja comprei a ultima :)


sim sr.


plok! plok! plok!



ps: olha o pacheco:) pois... o rapaz tem azar. a poesia dele cai-me toda na pasta do spam :))))))


...eu em euphoria... nao posso nem devo ;))))))))
a arte ta a ir toda toda pro caralho :)))
resta-nos a associaçao desportiva e cultural do recibo verde. aí sim.

Digo Perigo disse...

espero que gostes...STOP
sire...STOP
plof! plof! plof!...STOP
spam não, pacheco é fixe...STOP
arte, toda pro caralho, sim...STOP
associações desportivas bom para body combat...STOP
recibos verdes, podiam por umas bolinhas...STOP
um abraço
:)